NIETZSCHE, Friedrich. Nós, filólogos. Tradução e comentários de Rafael Guimarães Tavares da Silva; apresentação de James Porter; posfácio de Pascale Hummel. Araçoiaba da Serra: Editora Mnēma, 2024. 223 p.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24277/classica.v38.2025.1117

Resumo

O objetivo deste texto é promover uma nota crítica à recém traduzida obra de Friedrich Nietzsche (1844-1900), Nós, filólogos (Wir Philologen), elaborada diretamente do alemão para o português, publicada pela editora Mnēma a partir da tradução de Rafael Silva. Nietzsche, nesses escritos, investiga a vasta antiguidade greco-romana e, a partir dela, problematiza o próprio estatuto da filologia clássica alemã na modernidade. De nossa parte, reconhecendo ser difícil abarcar matéria tão vasta em uma breve resenha, a ênfase da análise será em passagens paradigmáticas a respeito de Sócrates, figura seminal para a tradição filosófica e cuja interpretação é sempre controvertida, sobretudo quando se trata de avaliar a relação entre Sócrates e Nietzsche.

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Biografia do Autor

  • Robert Brenner Barreto da Silva, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.

    Professor de Filosofia Antiga, Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza, Brasil.

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Publicado

2025-07-08

Edição

Seção

Resenhas Críticas

Como Citar

Barreto da Silva, R. B. (2025). NIETZSCHE, Friedrich. Nós, filólogos. Tradução e comentários de Rafael Guimarães Tavares da Silva; apresentação de James Porter; posfácio de Pascale Hummel. Araçoiaba da Serra: Editora Mnēma, 2024. 223 p. Classica - Revista Brasileira De Estudos Clássicos, 38, 1-6. https://doi.org/10.24277/classica.v38.2025.1117