Da filologia à iconografia. A permanência do arcaico nas imagens tríplices de Hécate

Autores

  • Haiganuch Sarian Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.24277/classica.v13i13/14.477

Palavras-chave:

Grécia, Hécate, religião, arte, tradição literária, tradição iconográfica.

Resumo

Examinando alguns textos antigos que mencionam o termo ἑκάταιον com que os autores modernos designam as imagens tríplices de Hecate, verifica-se que este termo não se aplica unicamente à Hécate tríplice mas significa tambem capela, nicho ou simplesmente um local consagrado à Hécate, ou ainda a estatua da deusa sob sua forma tríplice ou simples. A partir desta constatação, retoma-se a passagem de Pausânias II, 30, 2 referente à Hécate de três corpos do escultor Alcamenes, obra arcaizante que originou várias cópias das épocas helenística e sobretudo romana imperial, conservantismo que se fundamenta sobretudo no profundo sentido religioso que a imagem expressava.

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Biografia do Autor

  • Haiganuch Sarian, Universidade de São Paulo

    Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE)

    Universidade de São Paulo, USP

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Publicado

2001-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Sarian, H. (2001). Da filologia à iconografia. A permanência do arcaico nas imagens tríplices de Hécate. Classica - Revista Brasileira De Estudos Clássicos, 13(13/14), 101-107. https://doi.org/10.24277/classica.v13i13/14.477