O eufemismo da morte no Antigo Egito

Autores

  • Antonio Brancaglion Jr. Doutorando do Depto. de Antropologia Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.24277/classica.v7i0.657

Palavras-chave:

Egito, mitologia funerária, religião funerária.

Resumo

Os egípcios não estavam interessados na morte propriamente dita mas no pós-vida. Eles supriam tanto a câmara funerária quanto a capela da tumba com a dádiva deste mundo, o foco óbvio e imediato da atenção viva. A morte não era um inimigo ou um obstáculo mas uma porta a outra existência. O objetivo dos egípcios não era como o nosso néscio objetivo de não morrer mas o mais pungente desejo de não repetir a morte, de encontrar além da morte a vida que pudessem gozar tão completamente deste lado.

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Referências

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Publicado

1995-12-05

Edição

Seção

A Morte, os Mortos no Mundo Antigo

Como Citar

Brancaglion Jr., A. (1995). O eufemismo da morte no Antigo Egito. Classica - Revista Brasileira De Estudos Clássicos, 7, 25-32. https://doi.org/10.24277/classica.v7i0.657