Antiguidades românticas: onde se encontram os guerreiros antigos e selvagens

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24277/classica.v33i1.902

Palavras-chave:

Ferdinand Denis, historiografia francesa, história do Brasil, Romantismo, Antiguidade Clássica.

Resumo

As mudanças mentais ocorridas no século XVII e a resultante separação entre os antigos e os modernos, nos séculos seguintes (XVIII e XIX) acarretaram transformações semânticas substanciais na relação com a herança clássica. Entre essas mudanças (bem demonstradas pelo culto romântico da originalidade), destacam-se as novas categorias e formas em que a experiência humana foi modelada, cujos modelos teóricos e narrativos propunham um novo gênero: a história nacional. A certeza de superação dos antigos foi também responsável pelo plural de antiguidades nacionais. Surpreendentemente, porém, essas novas narrativas revelar-se-iam em grande dívida para com a tradição clássica: principalmente, na formulação heroica dessas novas antiguidades.

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Publicado

2020-05-31

Edição

Seção

Segunda parte. A recepção da figura de Alexandre e a refiguração da Antiguidade Clássica

Como Citar

Oliveira, M. E. M. de A. R. de, & Ipiranga Júnior, P. (2020). Antiguidades românticas: onde se encontram os guerreiros antigos e selvagens. Classica - Revista Brasileira De Estudos Clássicos, 33(1), 203-225. https://doi.org/10.24277/classica.v33i1.902